Era uma vez uma jovem de 18 anos que ingressou no ensino superior, no curso de Direito.

Este era o objetivo? Sim, mas será que era o meu objetivo?…

Um ano e meio depois percebi que a infelicidade se tinha apoderado de mim e tive a coragem de mudar tudo. Regressei à minha terra natal, Mogadouro, e abracei a profissão dos meus pais.

Contudo a minha missão aguardava-me. Sem eu estar à espera a ideia de ser educadora de Infância tornou-se o meu grande objetivo. Ingressei novamente no ensino superior e passado 4 anos estava licenciada.

Foi então que surgiu o estágio. Estagiei no local onde ainda hoje exerço, e já lá vão 25 anos. Foi neste momento, no momento em que ingressei no estágio que tudo se clarificou. Este foi o momento em que todo o meu percurso fez sentido. Este era o meu lugar e esta a minha missão. O meu interesse absoluto pela profissão tem feito com que dia após dia me supere enquanto pessoa e profissional. Aprender faz parte do processo.

Quando me formei a prática preferencial era a transmissiva. Aquando da minha prática no terreno depressa percebi que este não era o caminho. Precisava de encontrar fundamento para aquilo em que acreditava. Desta forma, as formações sempre foram e são fundamentais para poder proporcionar o melhor às crianças com as quais tenho o privilégio de me cruzar. Este meu percurso e claramente as crianças tornam-me necessariamente diferente. Posso hoje dizer e com orgulho, que sou uma educadora construtivista. Há tantas formas de aprender… A vida é uma aprendizagem eterna e por isso aqui fica o meu compromisso de continuar a aprender. Sempre! Se vale a pena?

Como dizia Fernando Pessoa “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!”

Prelim pim pim a história chega ao fim….

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