Conhece a história da Silvita? – Pré-Escolar SCMM

Era uma vez uma jovem de 18 anos que ingressou no ensino superior, no curso de Direito.

Este era o objetivo? Sim, mas será que era o meu objetivo?…

Um ano e meio depois percebi que a infelicidade se tinha apoderado de mim e tive a coragem de mudar tudo. Regressei à minha terra natal, Mogadouro, e abracei a profissão dos meus pais.

Contudo a minha missão aguardava-me. Sem eu estar à espera a ideia de ser educadora de Infância tornou-se o meu grande objetivo. Ingressei novamente no ensino superior e passado 4 anos estava licenciada.

Foi então que surgiu o estágio. Estagiei no local onde ainda hoje exerço, e já lá vão 25 anos. Foi neste momento, no momento em que ingressei no estágio que tudo se clarificou. Este foi o momento em que todo o meu percurso fez sentido. Este era o meu lugar e esta a minha missão. O meu interesse absoluto pela profissão tem feito com que dia após dia me supere enquanto pessoa e profissional. Aprender faz parte do processo.

Quando me formei a prática preferencial era a transmissiva. Aquando da minha prática no terreno depressa percebi que este não era o caminho. Precisava de encontrar fundamento para aquilo em que acreditava. Desta forma, as formações sempre foram e são fundamentais para poder proporcionar o melhor às crianças com as quais tenho o privilégio de me cruzar. Este meu percurso e claramente as crianças tornam-me necessariamente diferente. Posso hoje dizer e com orgulho, que sou uma educadora construtivista. Há tantas formas de aprender… A vida é uma aprendizagem eterna e por isso aqui fica o meu compromisso de continuar a aprender. Sempre! Se vale a pena?

Como dizia Fernando Pessoa “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!”

Prelim pim pim a história chega ao fim….

O que eu vejo da minha janela? – ERPI Bruçó

Hoje acordei com o som da minha colega de quarto! Estão a tratar dela na casa de banho. Eu ainda estou aconchegada na minha cama.

Daqui, vejo a janela do meu quarto e os raios de luz que entram pelas frinchas da persiana. Quero-me levantar, quero ver como está o tempo lá fora!

Da minha janela vejo um grande campo verde que envolve o lar, vejo ao fundo outras casas e pessoas nas suas hortas e quintais. Vejo os lameiros ao longe, onde às vezes os rebanhos se deliciam com as ervas fresquinhas e verdejantes destes campos.

Olho pela minha janela e vejo o que já fui, o que já fiz

Olho pela minha janela e sinto paz!

Isto é o que eu sinto quando olho pela janela do meu quarto, no lar de Bruçó.

Nós, Família e o Utente – ERPI SJD

A integração em ERPI é um momento de mudança significativa na vida de um idoso e da sua família. É um processo que requer adaptação, compreensão e, acima de tudo, envolvimento de todos.

A família desempenha um papel crucial neste processo. A sua participação pode facilitar a transição do idoso para a nova realidade. Desde o primeiro momento, em que se aborda o tema “ERPI”, ao momento de admissão. No envolvimento da decoração do espaço do idoso na ERPI até fazer a mala, e trazer objetos pessoais que o façam sentir-se em casa.

A articulação entre a Instituição, Família e Utente é fundamental, deve ser regular e bilateral. É essencial promover e facilitar a participação da família em todas as etapas deste processo, o seu envolvimento pode fazer a diferença na qualidade de vida do idoso, contribuindo para o seu bem-estar e felicidade.

Serviço de Apoio Domiciliário – SAD Mogadouro

O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, é um conjunto de cuidados e serviços prestados no domicílio de pessoas que, por diferentes razões, necessitam de auxílio para realizar as atividades diárias.

Este serviço visa proporcionar condições para que as pessoas possam manter a sua autonomia e qualidade de vida, mesmo quando enfrentam limitações devido à idade, doença, deficiência ou outras circunstâncias.

Os serviços oferecidos pelo Serviço de Apoio Domiciliário podem variar, desde fornecimento diário de refeições, cuidados de higiene pessoal, higiene habitacional e tratamento de roupas, organização/administração de medicamentos, acompanhamento a consultas médicas, cuidados de imagem, animação/socialização, teleassistência, entre outros.

O objetivo é adaptar o apoio prestado às necessidades específicas de cada pessoa, permitindo que ela permaneça no seu ambiente familiar pelo maior tempo possível.
Se conhecer alguém que poderia beneficiar deste serviço entre em contacto connosco!

Quero chegar cedo para a hora do acolhimento – Creche JLS

O dia a dia das crianças na Creche João Lopes da Silva desenrola-se de acordo com um conjunto de rotinas e atividades que se devem planear cuidadosamente e promover de forma a favorecer o desenvolvimento destas crianças e assegurar-lhe um constante bem estar, sendo este um dos nossos compromissos.

Este período tem uma fundamental importância promovendo uma fase muito mais tranquila para as crianças e também para os educadores, tornando o dia a dia mais satisfatório para todos.

A “hora do acolhimento” é rica e desafiante tendo o tempo de grande grupo e o tempo para interação entre criança-adulto. Alguns dos objetivos deste tempo são: estar em grupo, dialogar em grupo, expressar oralmente vivências e sentimentos, alargar o vocabulário, melhorar a expressão oral a narrar acontecimentos, trabalhar a concentração e outras tantas atividades.

Para sortir efeitos, e a criança gozar deste momento, a pontualidade é uma atitude que reflete a estabilidade e integridade. Queremos chamar a atenção dos pais e/ou Encarregados de Educação para a importância de privilegiar a assiduidade e a pontualidade da criança. O cumprimento pelos horários de entrada são essenciais ao bom funcionamento da vida escolar. O atraso causa conturbações pedagógicas, dificulta o planeamento da sala devido ao desconforto e tumulto de uma interrupção.

Testemunho de uma criança da sala dos 2 anos: “Mamã, quero chegar antes de cantarem os bons dias na escola, quero marcar a minha presença e dos outros meninos”

A importância da Loja Sol

Todos nós podemos contribuir para esta causa, façam-nos chegar os artigos que já não usam e nós faremos entrega a quem mais precisa!

Este serviço solidário é prestado pela Loja Sol da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro. O espaço é muito semelhante a uma loja de bens em segunda mão, que cumpre o seu propósito de atribuir bens usados a todos os cidadãos que apresentem vulnerabilidade social no concelho de Mogadouro.

Com a nossa intervenção pretendemos melhorar as condições de vida dos Mogadourenses, distribuindo de forma equilibrada, vestuário, calçado e outros bens, pelas pessoas que nos pedem auxilio.

O nosso serviço tem permitido colmatar inúmeras necessidades, a bebés, crianças das mais diversas idades, adultos com problemas sociais e de saúde, mas também aos idosos. Consideramos que o nosso compromisso com esta causa, tem contribuído para o desenvolvimento integral da nossa sociedade, na medida em que abrangemos cada vez mais agregados familiares. Lutar contra a exclusão social é um propósito que nos leva a agir no nosso quotidiano.

Se pretende doar bens e contribuir para esta nobre causa, pode contactar connosco para o número de telefone 279342847 e dar-lhe-emos a informação que necessita. Venha conhecer a Loja Sol na Rua Santa Margarida nº 7, em Mogadouro junto ao café Copacabana.

Contamos consigo, conte connosco!

Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) foi criada em 2006, é uma resposta de cuidados globais a pessoas, que independentemente da idade se encontrem em situações de dependência.
Define-se como conjunto de intervenções sequenciais de saúde e ou de apoio social, decorrente de avaliação conjunta, centrados na recuperação global entendida como o processo terapêutico e de apoio social, ativo e contínuo, que visa promover a autonomia melhorando a funcionalidade da pessoa em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social.

A prestação de cuidados integrados é assegurada por unidades de internamento distintas por tipologia:
Unidade de convalescença;
Unidade de Média Duração e Reabilitação;
Unidade de Longa Duração e Manutenção;
Unidade de Cuidados Paliativos.

A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro integra a RNCCI enquanto prestador de cuidados através da Unidade de Longa Duração e Manutenção. Tem a capacidade de 24 camas, distribuídas por 13 quartos.

Convocatória AG 23-11-2023

ANTERO AUGUSTO NETO LOPES, Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro.

Faço saber que nos termos do art.º 22 n.º 2 – C) do Compromisso desta Santa Casa da Misericórdia, CONVOCO os Irmãos da mesma para no próximo dia 23 do mês de novembro (Quinta-Feira) pelas 20,00 horas no auditório da Casa da Cultura (sito na Rua das Eiras – Mogadouro) se proceder a uma Assembleia Geral com a seguinte ordem de trabalhos:

  1. INFORMAÇÕES;
  2. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO ORDINÁRIO PARA O ANO DE 2023;
  3. AUTORIZAÇÃO PARA VENDA DA PARTE LIVRE CORRESPONDENTE DOS PRÉDIOS RÚSTICOS E URBANOS SITUADOS NA FREGUESIA DE CASTELO BRANCO, CONCELHO DE MOGADOURO, E HERDADOS POR DISPOSIÇÃO TESTAMENTÁRIA DO Sr. º JULIO DINIS PEREIRA;
  4. OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A SANTA CASA.

Se à hora indicada não comparecer a maioria dos Irmãos a Assembleia funcionará com qualquer número, no mesmo local e 30 minutos depois.

Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, 06 de novembro de 2023

Os documentos constantes desta convocatória poderão ser consultados na Secretaria do Lar de 3.ª Idade (Rua 5 de Outubro, N.º 59 – Mogadouro), dentro das horas normais de serviço.

Brincar na rua, sim ou não?

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Tantas prioridades estabelecidas ao longo do dia, mas tão pouco coerentes, tão pouco direcionadas aos principais interessados! As crianças…

A sua curiosidade inata, leva-os a criar sem qualquer esforço; leva-os a viver e a sentir cada pedaço de oportunidade, leva-os a crescer alicerçados no seu interesse, na sua curiosidade, motivação e empenho. Leva-os a aliar os conceitos de aprendizagem e desenvolvimento, de um modo tão simples e tão natural, as conquistas que vão alcançando e os desafios que vão ultrapassando,

A sociedade não reconhece, de forma fácil, que o brincar assume um significado de aprendizagem tal, que ao longo desse processo, desenvolvem tudo aquilo que, esforçadamente, pais, educadores e auxiliares, tentam proporcionar.

No pré- escolar da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro tentamos que o espaço exterior torne cada experiência uma aventura.

As mãos sujas de lama, as roupas sujas de terra ou molhadas, as caras com terra é o reflexo de que rebolaram e que, tudo isto, foi resultado de uma exploração fabulosa pelo mundo da rua, da imaginação, da criação, da aventura, de brincar ao ar livre… pelo mundo do ser criança no exterior.

Mas quantas vezes, em contexto de escola, ouvimos: “Estás todo sujo” ou “O meu filho ficou todo sujo, não tenho mais nada para fazer, do que andar a comprar roupa”…

Quão imaturos somos, ao priorizamos as roupas e o seu estado, ao invés de priorizarmos o crescimento saudável e feliz das crianças. As roupas tornam-se pequenas, mas as crianças continuam a crescer e precisam de sentir cada pedaço de oportunidades, viver cada canto, cada esquina que espreita lá fora, cada oportunidade de exploração, para os tornar crianças felizes e audazes.

A resposta é simples, “Se o seu filho está sujo, fique feliz por isso. É sinal de que esteve a brincar na rua e que saiu das paredes que lhe fecham a imaginação, a criatividade e a liberdade, a felicidade de ser criança. É sinal de que experimentou rebolar, rastejar, cair…é sinal de que se levantou e que resolveu problemas que não resolveria na sala! Quanta alegria é aquela que sentem, quando na rua podem comunicar com as plantas, com os animais, com a terra, com a água, com o ar, com outras crianças, ou até mesmo, quando brincam sozinhos e verbalizam o que sentem e o que pensam durante a brincadeira.

É, “só”, sinal de que NÒS adultos responsáveis educadores e auxiliares, valorizamos a rua e fazem questão de que eles a aproveitem.

CONVOCATORIA DE A.G 29-11-2022

ANTERO AUGUSTO NETO LOPES, Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro.

Faço saber que nos termos do art.º 22 n.º 2 – C) do Compromisso desta Santa Casa da Misericórdia, CONVOCO os Irmãos da mesma para no próximo dia 29 do mês de novembro (terça-feira) pelas 20,00 horas no auditório da Casa da Cultura (sito na Rua das Eiras – Mogadouro) se proceder a uma Assembleia Geral com a seguinte ordem de trabalhos:

  1. INFORMAÇÕES;
  2. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO ORDINÁRIO PARA O ANO DE 2023;
  3. OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A SANTA CASA.

Se à hora indicada não comparecer a maioria dos Irmãos a Assembleia funcionará com qualquer número, no mesmo local e 30 minutos depois.

Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, 11 de novembro de 2022

“Castigos Sim ou Não?” – Infância

Os gritos não educam!

Eles ensurdecem o coração, bloqueiam o pensamento e tornam a criança violenta e agressiva!

Um castigo é uma sanção usada para reprimir uma conduta considerada incorreta e pode ter carácter educativo ou disciplinar.

Estabelecer regras claras, saber mantê-las e ser assertivo é fundamental. Quando as regras não são cumpridas, a primeira coisa a analisar á a intenção: se a criança fez de propósito ou não.

Deve também dar-se sempre uma oportunidade de a criança se explicar, mesmo que ela demore algum tempo (porque está assustada e a tentar compreender o que se passou). O “Cala-te!”, quando ela tenta explicar-se, é castrador e não a encoraja a pensar porque é que as coisas aconteceram desta forma.

No meu entender bem como da restante equipa do Pré-Escolar da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro o valor e o peso do significado da palavra “castigo” têm uma conotação mais penosa. Dito isto, a utilização da palavra consequência, alia-se a coisas mais construtivas, permite à criança sentir que para qualquer situação há consequências, positivas ou negativas, com as quais todos temos de lidar, e o “castigo” tem um valor muito limitado porque a criança não reage por compreensão, mas sim por medo, não reflete, apenas reage emotivamente e sente a reação de quem o castigou (zangado, furioso, chateado…).

É fundamental que o adulto esteja disponível para perceber por que a criança teve uma reação descontextualizada caso contrario a consequência não tem o seu valor, a criança não aprendeu nada e o adulto “lavou as mãos”. Não se envolveu. E passa uma mensagem de indiferença, o que pode ter consequências catastróficas para a vida social futura da criança. Não se pensa, apenas se reage ou age! E como podemos pedir a uma criança que consiga controlar o seu comportamento, quando o adulto não o consegue fazer?

Se os pais/educadores têm atitudes só repressivas em vez de educativas, até podem conseguir resultados, mas será sempre pela via do medo (castigo).

Torna-se pois, fundamental, mudarmos de paradigma. É necessário abandonar os modelos de educação pela força, pela lei do mais forte!

Devemos tentar evitar que as frustrações que trazemos de fora (do emprego, do trânsito ou seja do que for) não tenham qualquer influência na avaliação de determinadas atitude incorretas. As crianças não são bodes-expiatórios nem culpadas pela desorganização do mundo em que vivemos (e que, em certa medida, fomos nós, adultos, que construímos sem consultar as crianças).

A assertividade e o afeto são fundamentais em todo o processo educativo, acima de tudo devemos educar com amor e humildade!

É urgente educar num ato construtivo e positivo!