Ser Cuidador

Nas últimas décadas as famílias têm sofrido alterações na sua constituição, sendo que numa realidade passada, as famílias eram consideradas alargadas, no sentido em que eram constituídas pelos avós, filhos, netos, primos, sobrinhos, entre outros, que coabitavam no mesmo espaço. Nos dias de hoje o mesmo não acontece, dado que muitas das vezes o idoso coabita sozinho.

É de referir que as pessoas idosas dão preferência à permanência no seu domicílio, porém, e para tal, é necessário que sejam prestados cuidados de acordo com as suas necessidades. Deste modo, existem dois tipos de prestadores de cuidados, nomeadamente: os cuidadores formais (exemplo: Serviço de Apoio Domiciliário – SAD) e os cuidadores informais (família, vizinhos, ou alguém com quem o idoso ou a

família já têm uma relação preestabelecida).

O facto de nos dias de hoje os idosos não terem as suas famílias por perto (cuidadores informais), e a fim de melhorarem a qualidade de vida em geral, de modo a suprirem as suas necessidades básicas, desenvolvem-se serviços como é o caso do SAD,

o qual consiste na prestação de um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção do idoso no seu meio sociofamiliar.

O SAD é assim uma resposta social de apoio formal a pessoas idosas, o qual consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência, ou outro impedimento,

não possam assegurar temporária ou permanentemente a satisfação das suas necessidades básicas e atividades da sua vida diária. Sendo que permite a continuidade das pessoas no seu domicílio e comunidade, evitando ou atrasando a institucionalização.

Neste âmbito formal, são assegurados cuidados ao nível de higiene pessoal e habitacional, fornecimento de refeições, tratamento de roupas, acompanhamento ao médico, animação, enfermagem, teleassistência, aquisição de bens e géneros alimentares, pagamento de serviços, cuidados de imagem, e outros, de acordo com as necessidades manifestadas. Para além dos cuidados anteriormente mencionados, importa mencionar que este também é um serviço de vigilância, de companhia e de proximidade durante os 7 dias de semana.

O SAD é assim uma resposta de ajuda formal que permite ultrapassar as necessidades manifestadas pelo idoso, o que lhe permite permanecer na sua rede de proximidade, e, por conseguinte, assegurar a manutenção de alguma autonomia.

Festejo do Dia de São João – Pré-Escolar

No passado dia 24 de junho o Pré-escolar comemorou o “Dia de São João”. Trajamos a rigor e fizemos uma caminhada pela vila de Mogadouro. O nosso propósito foi assinalar esse dia de festa de forma calma, ordeira e proveitosa.

A caminhada foi, inicialmente, até ao pomar da UCC – unidade de cuidados continuados, onde colhemos ginja. Foi uma tarefa muito divertida e as crianças surpreenderam pelo seu desembaraço…

Na sala de atividades fez-se bailarico, cantaram-se canções de São João, e fizeram-se manjericos com vários materiais.

Atividade: “Sentidos para o Mundo” – ERPI SJD

Hoje foi dia de estimular a audição, proporcionando momentos de relaxamento e de bem-estar.

Atividade: “Jornal do Dia” – ERPI SJB

Todos os dias atualizamos os nossos utentes, com as notícias mais importantes da atualidade.

Atividade: “Confeção de Compotas” – ERPI SJD

Hoje foi dia de confecionar compota de ginja. Os clientes ajudaram na confeção e preparação da mesma.

Atividade: “Confeção de Compotas” – UCCI

Hoje foi dia de confecionar compotas com a ajuda e sabedoria dos utentes da UCC, e sendo época das ginjas fizemos ginjada.

Confeção de Bolo de Aniversário – ERPI SJB

Mais um dia de aniversário, mais um dia de bolo!

Celebração da Eucaristia de São João – ERPI SJB

No passado dia 24 de Junho, celebrou-se na ERPI São João Baptista a Eucaristia em honra ao nosso padroeiro, o São João Baptista.

Festejo do Dia de São João – ERPI SJB

O São João fomos festejar,

Com música e muita animação,

E com alegria no ar,

Na ERPI SJB, com muito amor no coração!

Festejo do Dia de São João – ERPI SJD

 

Mais um ano a festejar o São João, padroeiro da instituição, com muita alegria e boa disposição.

Apesar da situação pandémica que vivemos, não podíamos deixar passar este dia de São João.

Foi com muita alegria que vivemos este dia.

Ser Criança

Segundo as Orientações Curriculares para o ensino pré-escolar (OCEP 2016), o desenvolvimento e aprendizagem da criança ocorrem num contexto de interação social, em que a criança desempenha um papel dinâmico. Desde o nascimento, as crianças são detentoras de um enorme potencial de energia, de uma curiosidade natural para compreender e dar sentido ao mundo que as rodeia, sendo competentes nas relações e interações com os outros e abertas ao que é novo e diferente.

Pelo Decreto-Lei n.º 240/2001, de 30 de agosto, foi definido o perfil geral de desempenho profissional do educador de infância. No âmbito do conhecimento do mundo, define este Decreto Lei que o educador de infância: estimula, nas crianças, a curiosidade e a capacidade de identificar características das vertentes natural e social da realidade envolvente.

Porém, sabemos também que a criatividade das crianças vai lentamente desaparecendo ao adquirirem responsabilidades, receberem uma educação formal e se alimentarem com doses diárias de “vida adulta”. Sem querer, os adultos vão minando a criatividade da criança ao censurar o seu comportamento e criticá-la, o que provoca baixa autoestima, insegurança, medo de se expor.

No Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia, o segredo é deixar a criança explorar!

Para que a criança🧸 seja capaz de formar amizades, saber comunicar, saber negociar, resolver problemas, partilhar, expressar emoções, de reconhecer emoções nos outros, de empatia, de responder de forma adequada às emoções, é necessário que o desenvolvimento social e emocional tenha sido permitido e estimulado por pais e educadores.

É importante que as crianças caiam, arranhem os joelhos, rastejem, caminhem descalças, brinquem na areia, sujem as mãos e as roupas, que lutem, que se abracem, que se toquem, que corram, que se molhem na chuva, que molhem as mangas da camisola quando vão à casa de banho, que se dispam, que se vistão e se calcem nem que seja ao contrário, que subam os muros, que façam xixi na rua, que inventem brinquedos e formas de brincar.🪁

Só desta forma, vamos conseguir que as crianças de hoje, amanhã, sejam adultas mais seguros na tomada de decisões, com maior senso criativo na resolução de problemas e realizados em vez de frustrados.