As crianças são como esponjas e estão constantemente a absorver o mundo, através da forma como falamos, da maneira que agimos e das relações que estabelecemos.

Da minha experiência como Educadora de Infância, da Santa Casa da Misericórdia

de Mogadouro, posso afirmar que quando falo com as crianças ou com a criança em particular, e por algum motivo não consigo sustentar, com a minha postura, aquilo que comunico, elas ou ela, imediatamente percebe ou percebem essa incoerência!

Então é importante comunicar de forma sincera, com simplicidade, com clareza e alinhada com os meus sentimentos.

A comunicação verdadeira, abre espaço para processos de cura, alivia, acalma e possibilita o entendimento, a sintonia e o estabelecimento de afinidades. É evidente que existe uma necessidade básica nas nossas vidas que é o comunicar.

Temos a necessidade de partilhar vivencias, criar afinidade, ser ouvido, compreendido, assim como ser acolhido pelo outro. É essencial saber estabelecer empatia e clareza na comunicação com a criança.

Ser empático para perceber o que o outro quer transmitir, através da escuta atenta e da disponibilidade verdadeira, é imprescindível no processo de comunicação, para absorver o que o outro diz, mas também para perceber o sentimento que está por detrás dos gestos e, por vezes, das atitudes desafiadoras.

Quando conseguimos disponibilizar integralmente a nossa atenção para a criança, estando dispostos a ouvir sem julgamentos, preconceitos ou na defensiva, criamos vínculos de confiança e respeito com o outro. Ao perceber os nossos sentimentos, conseguimos ser mais empáticos e ajudamos a criança a ter mais clareza na

comunicação!

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