Quinta da Avó: Empresa de Inserção Social

Santa Casa da Misericórdia emprega 12 pessoas que atravessavam dificuldades devido a situações de desemprego.

A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro (SCMM) criou duas empresas de Inserção Social, área da lavandaria e da produção de legumes e frutos.

A Lavadouro, que está em funcionamento há pouco mais de um ano, destina-se à lavandaria industrial. Para além de tratar da roupa da instituição, a empresa também faz serviços para a população em geral.

A segunda empresa, mais recente, denominada “Quinta de Avó” destina-se à produção de legumes e frutos frescos, que começam, agora, a ser introduzidos no mercado e, ao mesmo tempo, ajudam a satisfazer as necessidades dos utentes dos lares, creches e centros de dia da SCMM.

As duas empresas, orçadas em cerca de 320 mil euros, utilizam tecnologia de última geração e empregam cerca de 12 pessoas. Ambos os projectos contaram com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional e o auto-financiamento da SCMM.

A “Quinta da Avó” dispõe de dois mil metros quadrados, cobertos em sistema de estufa, complementarmente automatizada e climatizada, com possibilidade de produzir brócolos, tomates, morangos, alfaces, ervilhas e outros produtos hortícolas, ao longo de todo o ano, visto que estamos numa região de grandes amplitudes térmicas.

Paulo Pires, um jovem desempregado de 29 anos, é um dos incluídos neste projecto de inserção social e garante que com esta oportunidade a sua vida está a ganhar um novo rumo.

“ Fiquei viúvo há pouco tempo. Tenho uma filha pequena para criar. Já trabalhava na agricultura e este emprego veio-me trazer um novo alento, já que a minha vida atravessa um período menos bom e assim posso vir alcançar alguns objectivos”, afirmou o jovem.

Empresas de inserção consolidam-se no ramo da lavandaria industrial e produção de frutas e hortícolas

Por seu lado, o provedor da SCMM, João Henriques, salienta que se está a “fazer um esforço” para inserir no mercado de trabalho desempregados de longa duração ou beneficiários do Rendimento Social de Inserção. “São estas pessoas que fazem destas empresas um êxito no mercado onde estão inseridas”, concluiu o responsável.

 

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