Palestra: A importância das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s) em Tempos de Crise

Misericórdia de Mogadouro em festa  – Instituição já investiu mais de um milhão de euros em projectos solidários

A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro (SCMM) assinalou, no passado sábado, o seu 450 º aniversário. As celebrações daquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), criada por Bula Papal a 17 de Julho de 1559 pelo então Papa Pio IV, ficaram marcadas por alterações de vulto em equipamentos sociais existentes e tutelados pela SCMM, como a criação de novos postos de trabalho, duas empresas de inserção social e a construção da primeira creche do concelho destinada a 33 crianças.

Contudo, o principal presente de aniversário é o projecto que requalificação e adaptação do Lar São João de Deus que permitirá mais conforto aos seus 80 utentes.
Actualmente, a instituição integra 142 funcionários que prestam auxílio a 408 pessoas.

Segundo o provedor da SCMM, João Henriques, as IPSS actuam a dois níveis: no apoio directo aos mais carenciados e de forma indirecta criando postos de trabalho.
“Há pouco mais de um ano, trabalhavam aqui cerca de 80 pessoas. Actualmente, já tem 142 colaboradores”, informou o responsável.
O montante dos investimentos levados a cabo pela SCMM já ultrapassa os 1,1 milhões de euros, havendo comparticipações financeiras dos programas MASES e PARES II da Segurança Social e da Câmara Municipal de Mogadouro.

 Durante a cerimónia foi, ainda, apresentado o projecto de um novo lar que será construído numa área de 12.524 m2, junto ao Complexo Desportivo de Mogadouro, num terreno cedido pela autarquia. O futuro equipamento aguarda, agora, financiamento por parte do Quadro de Referência Estratégico Nacional, já que o valor do empreendimento ronda os dois milhões de euros.

O presidente da União da Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, elogiou a estreita colaboração entre a SCMM e o município local que trabalham em conjunto com o objectivo de resolverem alguns dos problemas sociais do concelho.
Segundo o responsável, “o Estado terá de tornar mais justo o modelo de financiamento às IPSS, já que neste momento paga o mesmo a todas a instituições não tendo em conta o rendimento das pensões de reformas dos utentes”, o que leva a que as entidades sediadas no Interior, onde as reformas são mais baixas, sejam prejudicadas.

Por: Francisco Pinto – Jornal Nordeste – 21-07-2009 – Informação Regional 

 

  • Outras referências das comemorações na mídia:

Semanário Transmontano

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